sábado, 11 de fevereiro de 2012

Para não ser mais de tanto amor.

Ela já não quer mais falar de amor. Não por enquanto. Ela foi vencida pelo cansaço e pela falta de pretensão de meio mundo de caras. Homens não. [Homens são uma categoria distinta dos meninos e distante dos caras. É um nível completamente diferente.] As duas categorias menores tendem a abarcar todos os sortilégios do mundo. E ela não quer mais [tão cedo] saber de amor justamente por só ter encontrado essa categoria. Ela buscou errado. Ela deixou de ser encontrada também. Ela subverteu meia dúzia de amadores. Foi subestimada pela outra metade do público. Fez escolhas na vida que lhe suscitaram discordâncias, aprazeres e um currículo amoroso mínimo. Para não ser mais de tanto amor ela resolveu dormir em sua biblioteca. Continuar em meio a páginas de verdade, de definições proveitosas. E isso não é um a tática escolhida para se esconder. Mas sim, para talvez ser encontrada o quanto antes.


"Please give me something,
'Cause someday I might call you from my heart,
But it might be a second too late,
And the words I could never say
Gonna come out anyway." You give me something, James Morrison

2 comentários:

  1. Só decidimos ou optamos por aquilo que nos agradar ou é prazeroso mesmo que de forma temporal.Nos fechar ao nada,claramente o resultado será nada.E nos abrir para o mundo o resultado é esse:Excessos subvertidos em aprazeres de "cara-meninas".Agora a dose certa é o segredo, que quem a detém não revela.Mas dica se encontra no mais simples dizer.

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