sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Quando a questão do amor próprio entrou realmente na minha vida

Post dedicado à Priscilla Robertha,
pela mensagem mais cafeínada que recebi em toda a minha vida.

"And so lying underneath those stormy skies (...)
I know the sun must set to rise"
Paradise, Coldplay

Hoje, posso dizer com toda a certeza que a definição de amor próprio realmente entrou na minha vida. Compartlhando, logo pela manhã, com uma amiga meu atual estado amoroso [leia-se: incompleto/decepcionado/triste mesmo] recebi esta mensagem que acertara-me em cheio - melhor do que todas as flechas tortas que Eros lançara em minha direção (ou ao menos tentou lançar):



" Amiga, se ele não tem amor próprio, imagina se ele iria te amar? (...)"

Por mais incrível que pareça, foi depois dessa mensagem que eu tornei palpável e talvez até mesmo mensurável a questão do amor próprio. Sempre procurei cuidar de mim, ter cuidado comigo mesma, mas visualizar em claras e brancas nuvens o AMOR e o PRÓPRIO, foi a primeira vez.  Não que eu pensasse que amor próprio fosse outra coisa, mas eu só tinha visto a sombra dele, não ELE. Sabe aquela imagem de um cristal transformando-se em mil pedacinhos depois de uma queda? Muito bem. Esse foi o efeito que a definição que ali brotara me causou. Ficou claro que nem todo muito nessa vida está pronto não porque não há oportunidades, mas simplesmente pela razão de não querer, de achar que romance/paixão/amor não merecem espaço na vida, apenas parênteses - e parênteses sempre fecham uma ideia.

[falta um encontro (particular). antes de qualquer coisa]

3 comentários:

  1. Há algum tempo não escrevo a você algumas linhas... Meus comentários, às vezes, soam até para mim, sem pé nem cabeça. Talvez porque andasse assim, ou porque sempre troquei os pés pelas mãos (risos). Havia escrito no meu singelo e esquecido blog, que o Amor nos deixa um pouco egoístas. E ratifico essa afirmação, apenas com uma ressalva, o Amor nos torna egoístas, principalmente com nós mesmos. Queremos tanto o outro, e nos esquecemos. E nos tornamos cegos para aquele (a) que está a nossa frente. Muitas vezes, emitindo sinais claros e óbvios de que já não está mais ali. Eu que me decepcionei, feri meu peito com as flechas de Eros, cerrei meus olhos para o improvável, para o que pensava nunca acontecer... Ainda dói, mas é uma dor que não mais irradia. Do Amor que se desfez, restou apenas o gosto amargo e feliz da última lágrima, e o coração aberto para o que a vida possa me oferecer... Cuidarei agora de mim mesmo.

    Um grande abraço, minha querida.
    Adoro seu blog.

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  2. Muitas vezes, me decepcionei. E só agora parei para pensar no quanto flechas podem ferir. Mas aprendi e sempre disse todas as vezes que me machuquei por causa desse bem (talvez mal), chamado AMOR: "É preciso cair várias vezes na vida, para aprender a levantar. Estou com os joelhos feridos de tanta queda, mas estou de pé-e pronta para outra."
    Mas, quando caímos, pensamos lá embaixo, que queremos alguém que nos levante, enquanto na verdade, precisamos de alguém que nos ensine a levantar. E, sem amor próprio, é impossível.
    Espero que tudo mude e que o tão sonhado AMOR lhe encontre, mas que você não precise correr atrás dele. Lembre-se do que Bandeira dizia:"Não corra atrás das bosboletas;cuide do seu jardim e ela virá até ele".
    Aproveite esse recesso que sua alma está tirando e faça uma faxina em si mesma.

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  3. Demorei alguns dias para perceber que estava ruminando para mais um tombo. Demorei um pouco mais ainda para perceber que fora apenas mais um tombo...mais uma de nossas necessárias quedas. E, mais uma vez, obtive a certeza de tudo: que o AMOR é o mais sublime e só ele mesmo pode nos curar.


    Antônio e Pri...é bom tê-los comigo. Beijo enorme.


    Amemos para sempre e para tanto! =)

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