domingo, 15 de maio de 2011

Aquilo que eu sempre reafirmo - e só funciona comigo mesma

Tenho andado inquieta. Apago e reescrevo toda hora meu discurso. Meus pensamentos, às vezes, são meio disformes. Outros momentos alimento minhas lembranças e embaço minhas atualizações. Sinto-me bem em sentir-me distinta; diferente; desigual e por alguns motivos, dispensável. Meu corpo parece que deu uma parada evolutiva - espero que isso seja bom. Mas, já a atividade da minha consciência, beirando os 20 anos incompletos, não segue o mesmo ritmo de meu entendimento. São muitos diálogos ao mesmo tempo, são muitas linhas a escrever e há momentos em que eu não consigo acompanhar. O mundo tem me sufocado. As escolhas têm me sufocado. As transparências têm me sufocado. Meu travesseiro (ainda) permanece seco...Talvez eu não tenha cansado do mundo; da falta; da sobra. E o querer ser exclusivista, metódica e eticetera e tal....

A vida tem me feito entrevistas, diárias. Um grau de pertinência muito interessante e a gravidade em mesma proporção. Eu tento me lançar para o futuro - já prometi em outros tempos não fazer mais isso. Não consigo. E ao mesmo tempo, uso cola para grudar no chão, minhas sapatilhas meio desgastadas. Sinto uma dor de cabeça incômoda - eu não gosto do improvável. tenho corrido para o alento. Penso que pode ser falta de algo...me canso de tantas implicações. Preciso de um novo. De uma reivenção - que não seja barata; que não seja decalcada; que não provoque negações. Quero encontrar uma parafernália que me reconstrua. Que me subestime. Que acabe com as respostas. Certas aptidões sei que só funcionarão comigo - e certas justificativas também.

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