domingo, 5 de setembro de 2010

Sem juras...... mas com lamentações

Se você não sabe, doeu. Pouco, muito, mais ou menos, mas doeu. .......dói ainda. Se era esse o seu objetivo....conseguiste. Encontro-me agora em  um momento de devaneios, saudades e de leituras que, ao som de um Blues, tento interpretar.

Você não destruiu os meus sonhos. Contudo, foste minha dramática decepção. Sim. Jogaste por terra toda minha construção a seu respeito. Quando dei por mim, caíste como um copo de vidro. E, ao chão, espatifaste assim como mil pedrinhas deslizam na estrada. Triste para mim.....que esperava um desempenho considerável, particular, condizente, digno e educado.
Sua cosmovisão a respeito da vida não me convence da satisfatória. Sinto-me sufocada pelo soco de palavras que não levei, para que fosse possível, guiada por toda a minha compaixão, dar-te outros socos de aviso. Dói ainda saber que tudo era previsível e, minha inteligência fora  sucumbida pelo meu desejo.

E tudo chegou ao final.

Sei ainda que Eu não precisaria argumentar tantas lamentações, tantas sentimentalidades....Entretanto, estais intrínseco a mim: tu realmente existes em minha vida e tiveste um espaço referencial aqui ó.........no meu pequeno músculo do amor.

O feristes por pouco e, por pouco, um dia serás ausente. Para mim, para ela e a ti.



Porque o amor é constituído - também - de lamúrias.

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