domingo, 4 de julho de 2010

Para que fazer dos relacionamentos um " cogumelo" ???????

Há um certo número de pessoas que adoram a arte de pressionar os outros - por muita ou por pouca coisa. Não sei ao certo se, no íntimo delas, a inveja , a raiva, o medo e a insegurança são os elementos responsáveis por tal comportamento. O fato é, que, para muitas destas criaturas, "apertar" o outro contra a parede significa obter algum resultado efetivo, claro e suscinto: " quer ou não me quer? "; " vai me pagar ou não?"; " vamos ou não vanos?" ou o famoso " E aí???" .

Não desconsidero aqui o princípio de esclarecimento que devemos a outrem e que, nós da mesma forma, devemos nos prontificar em explicações diante ao mundo. A pressão a qual me refiro é justamente aquela que estabeleço como "pressão crônica": para tudo - e para todos - deve-se " tocar o pânico"

É incrível o desconcerto que este mau hábito ocasiona. Tudo passa a ser obrigação e obrigatório para um tipinho ridículo de pessoas que tentam resolver a vida aos murros, socos e ponta-pés.......Para que devo eu pressionar, atormentar psicologicamente alguém, causar um desconforto mental no próximo, se, na mais calma das intenções, de cabeça fria e como gente descente, posso conversar????? Para que devo pressionar se as palavras e as ações esperadas por mim residem no momento brando de espírito???

Cobrar é algo irritante. Não que devemos sair por aí tocando a sirene de irresponsabilidade aos quatro cantos...mas, porque não ser mais flexível e inteligente???? Sim. Considero o ato de pressionar os outros a torto e a direito coisa de gente burra e de mente oca. Siiiiiimmmmmm. Isso mesmo: pessoas ( no mínimo) inteligentes ocupam-se com coisas inteligentes; elas não precisam estabelecer relações de dependência para se autoafirmarem usando o outro como pino de granada.

Sei que aguardar não é o nosso forte - terráqueos do novo século. Entretanto, aquilo  que é do homem, o bicho não come. 

Experimente não desfrutar de um cogumelo envenenado.

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